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Feliz

 

Será possível estimularmos o nosso corpo, intencionalmente, a produzir determinados químicos ou hormonas? Sem dúvida que sim! Todos nós sabemos como produzir adrenalina, por exemplo. Basta ver um filme de terror, participar de uma actividade radical ou outra situação de grande risco.

 

Antidepressivos e analgésicos

O uso de antidepressivos é algo bastante comum. E o de analgésicos ainda é mais. Mas então, se esses químicos são tão “preciosos” e parecem indispensáveis na tua vida, porque não treinares o teu próprio corpo a produzi-los, em vez de consumires os de laboratório, com todos os seus efeitos secundários (para além dos custos)?

 

Músculos físicos

A ideia de fortalecer os músculos do nosso corpo, parece-nos natural e positiva. E não tem qualquer mistério. É apenas uma questão de treino planeado e de tempo gasto a praticar esses exercícios específicos. E à medida que continuas a treinar, começas a sentir os teus músculos mais fortes, mais firmes, mais volumosos. O tipo e “quantidade” de treino tem um efeito directo no fortalecimento dos teus músculos.

 

Músculos emocionais

Os músculos emocionais não parecem um conceito tão natural como os músculos físicos. E é natural! Tu podes ver os teus músculos físicos, mas não vês os emocionais. No entanto, podes “senti-los”. O impacto que um problema tem sobre ti, não tem a ver com o tamanho desse problema, mas com o estado dos teus músculos emocionais.

Sendo assim, deveria fazer tanto sentido investir em fortalecer os músculos emocionais como os músculos físicos. Mas como podes fazer isso? Como podes fortalecer “músculos” que nem podes ver?

 

Produção de químicos feel-good

No ginásio, trabalhas determinados grupos de músculos. A nível emocional, mental e químico, podes fazer exactamente o mesmo.

Como já vimos, o que precisas de fazer para fortalecer músculos, é gastar tempo a fazer determinados exercícios, que vão estimular esses músculos, tornando-os mais fortes. Isso acontece assim tanto com os músculos físicos como com os mentais ou emocionais. Ou seja, quando gastas tempo a sentir prazer, a aumentar a tua capacidade de usufruir das pequenas coisas, pouco a pouco vais estimulando o teu cérebro a produzir maiores quantidades dos chamados químicos feel-good, ou endorfinas.

 

Treino intencional

Uma vez que vais estar a trabalhar a tua mente e as tuas emoções, para obteres resultados precisas de fazer este treino de forma intencional. Ou seja, não consegues estar a “fortalecer” os teus músculos mentais, enquanto estás preocupado com o trabalho ou outros assuntos.

Na prática, como podes gastar tempo a “sentir prazer” intencionalmente? Não é assim tão complicado! Provavelmente há muitas coisas que fazes e que até gostas, mas em que nem reparas por as fazeres de forma automática. Então, o que precisas de começar por mudar, é recuperar esses pequenos prazeres, é trazer para o consciente, para o intencional, as coisas agradáveis que fazes. Por exemplo, quando comes ou tomas um café, podes focar em sentir o seu sabor. Quando vais para o trabalho, em vez de já estares a pensar no que vais fazer quando chegares, aproveita para reparar na paisagem, na cor do tempo, no sol. Usa os sentidos, para começares a sentir prazer nas pequenas coisas: o toque da água do duche na tua pele, o som de uma música que gostas, o cheiro do teu perfume favorito, …

 

Para que serve tudo isso?

Quando gastas tempo a sentir prazer nessas pequenas coisas, estás a fortalecer os teus músculos emocionais e a aumentar a tua produção de químicos positivos; estás a aumentar a tua capacidade de sentir prazer, de te sentires bem contigo próprio e com os outros; estás a aumentar o teu bem-estar e a reduzir a tua tendência para sentir o negativo (reduzindo também o risco de situações de ruptura mental ou emocional).

 

Tu, por ti próprio, podes começar hoje mesmo a aumentar a tua produção de químicos positivos. Faz isso! Procura perceber as coisas que te ajudam a libertar o teu pensamento de preocupações ou temas negativos. Faz esse treino todos os dias, em cada actividade que possa ser usada como “ferramenta”.

 

Isto é a base teórica para fazer este trabalho. Na prática, é preciso desenvolver e “afinar” a estratégia, percebendo o que funciona com cada pessoa. É um processo, passo a passo, em que vamos analisando os resultados obtidos e planeando novos aspectos da estratégia, para construir em cima do que já alcançámos.

Ao colocares em prática a sugestões que aqui apresento, podes melhorar muito o teu bem-estar. Se estás a atravessar situações demasiado difíceis, a nível de desgaste mental ou emocional, podes precisar de ajuda especializada que te oriente e suporte ao longo desse processo. No LisboaCounselling podes encontrar essa ajuda. Se estás a precisar, contacta-nos!