+351 914 971 340 (Chamada para rede móvel nacional) info@lisboacounselling.com

Counselling existe para te ajudar a resolver o teu problema, a mudar a tua vida.

O nosso principal objetivo não é perceber o problema (isso é o papel da psicoterapia), mas resolvê-lo.

 

Counselling não é o mesmo que coaching. Também não é psicoterapia, apesar de trabalharmos com o mesmo tipo de situações. No entanto, usamos uma abordagem tão diferente que é mesmo o oposto da maioria das “escolas” da psicoterapia.

O nosso público-alvo é muito específico. Não é a pessoa que quer analisar em profundidade o seu problema, os seus traumas, ou quem tem culpa deles; nem a pessoa que quer desabafar todos os detalhes da sua dor ou encontrar um especialista que a “cure”. Bem diferente disso, o cliente de counselling é a pessoa que quer ter um papel ativo e informado na resolução do seu problema, que o quer resolver, que não quer ficar com o diagnóstico para o resto da vida.

 

Informado

O cliente aprende a perceber a dinâmica, o funcionamento do seu problema. Aprende onde o problema ganha força e onde pode começar a reduzi-lo. O alvo maior, é dividido em pequenos alvos, passos, metas. Em cada semana, o cliente sabe o que estamos a trabalhar, identifica o que está a conseguir, vai aprendendo a planear estratégias para lidar com as situações específicas que vão surgindo ao longo dos dias.

Em cada sessão, sempre é falado de forma bem clara o que estamos a fazer, o que pretendemos alcançar com as tarefas da semana. Não acontece um cliente sair da sessão sem saber o que estivemos a trabalhar nela.

 

Treino de competências

O cliente aprende competências e ferramentas que vai colocar em prática no seu dia a dia, começando a mudança logo a partir da primeira sessão. Começamos por criar alívio, por reduzir o impacto do problema. As pessoas que me procuram, vêm com a noção do problema, da gravidade mas, a maioria, está longe desta atitude interior de resolução e mudança.

Na realidade, ajudamos o nosso cliente a desenvolver um mindset diferente, a consciência de estar a entrar num novo percurso, de resolução, cura, mudança; a sair do modo de pessoa com um diagnóstico, para o de pessoa que está a ter um papel ativo na saída desse diagnóstico. Isso faz toda a diferença.

 

Terapia leve e superficial?

Todo este foco de começar por resolver as áreas mais leves do problema, os aspetos mais exteriores, não é o oposto de uma mudança profunda?, de uma verdadeira resolução do problema? Não será enterrar a cabeça na areia?

Não! Nós trabalhamos a profundidade que o cliente quer. Ele é livre para escolher. Mas sempre há uma grande mudança tanto na sua visão como na maior habilidade para lidar com situações difíceis.

Mas o que significa que o cliente pode “escolher”?

Algumas pessoas só querem “tirar a dor”. Por exemplo, pessoas com muita ansiedade ou com ataques de pânico. Ou pessoas que perdem a cabeça por tudo e por nada, prejudicando-se tanto a nível pessoal como de trabalho. E quando veem que conseguiram resolver esse seu problema, ficam satisfeitas. Isso é opção delas, não tem nada de errado.

Outras pessoas, ao verem o que conseguiram alcançar (e em tão pouco tempo), ao verem como conseguem gerir um problema que lhes parecia invencível, querem continuar a trabalhar e avançar para áreas mais profundas. Muitas destas pessoas fazem mudanças radicais, criando um estilo de vida totalmente oposto ao que tinham antes. Por exemplo, uma pessoa que era sempre acelerada, stressada, colocando pressão em cima de todos, consegue tornar-se mais tranquila, mais capaz de usufruir da vida e também mais eficaz no que faz.

Há ainda as pessoas que me procuram já com o objetivo de trabalhar high performance, de identificar e desenvolver ao máximo s seus recursos pessoais.

Então, o nível de profundidade que vamos trabalhar, sempre é escolha do cliente.

 

De fora para dentro

O meu trabalho sempre começa de fora para dentro, dos aspetos mais fáceis (e às vezes mais superficiais) e vai avançando progressivamente para os mais profundos.

E porquê isso?

  1. Não quero provocar mais dor!

Eu sempre procuro trabalhar com o mínimo de dor ou, pelo menos, sem provocar dor desnecessária. E, certamente, sem provocar dor num cliente que ainda não tem estrutura interior nem skills para lidar com ela. Aliás, para mim, a ideia de escancarar a ferida de uma pessoa que está destroçada, fica mesmo muito no limiar da falta de ética. Uma pessoa que me aparece com depressão profunda, não precisa que eu a force a analisar as suas emoções, causas ou o que for. O que ela precisa de imediato, é que eu a ajude a conseguir não sentir aquela dor emocional. Só isso. Eu comparo um pouco o meu trabalho com o dos especialistas que tratam pessoas com queimaduras muito graves. O primeiro objetivo é manter a pessoa viva e tirar a dor… depois, começar a sarar as áreas queimadas, fazer as cirurgias que têm que ser feitas no momento. Só muito mais tarde, quando a pessoa já está a conseguir funcionar, é que se pensa nas cirurgias estéticas. Neste caso, ninguém pensaria que é errado ou demasiado “superficial” tirar a dor de um queimado. Porque seria mais errado tirar a dor de uma pessoa que está completamente esmagada pela depressão, por exemplo?

  1. Cliente mais habilidoso

Outra razão para eu começar pelos aspetos mais superficiais, é que isso me permite trabalhar os músculos emocionais e mentais do meu cliente. Ele vai treinando e incorporando ferramentas e estratégias; e vai constatando os resultados. Ou seja, ele fica mais habilidoso em gerir algumas áreas do seu problema, começa a integrar este tipo de linguagem que usamos (que é muito diferente da linguagem usada nas abordagens que analisam as emoções) e, acima de tudo, ele começa a verificar o que consegue, começa a identificar os pequenos alvos que está a alcançar, e que para ele eram impossíveis. À medida que ele fica mais forte, habilidoso e confiante, vamos então abordando áreas mais profundas e delicadas.

  1. Cliente mais autónomo

Quando mexemos nas áreas mais difíceis, o cliente já tem a capacidade de sair do “buraco”. Já sabe a dor que esses temas lhe podem trazer, mas também já sabe como fazer para gerir essas dor; inclusive, a ideia de “pausas” no tema, quando este fica muito intenso ou já temos muitos aspetos em cima da mesa, podemos parar um pouco, trabalhar outras áreas mais leves, fortalecer um pouco mais, para voltarmos a avançar mais um pouco no tema doloroso.

 

Em counselling, o trabalho é planeado passo a passo, tendo em conta não só o alvo ou necessidade do cliente, mas também a forma como ele está a incorporar todas estas estratégias tão diferentes do mindset da nossa sociedade atual.