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Quais os resultados? 

“Já fizemos terapia de casal durante mais de um ano e não resolveu nada.” Este é um comentário que eu oiço com frequência, em casais que até gostariam de restaurar a sua relação mas que já o tentaram, com um investimento de tempo, dinheiro e expectativas que não serviu para nada. Será que o counselling não é apenas mais do mesmo?

Bem, do mesmo não é, certamente, uma vez que a nossa abordagem é radicalmente diferente. Portanto, os resultados também o serão.

Percurso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A restauração é um percurso, que precisa de ser feito passo a passo.

 

 

Ruptura 

Muitas vezes, sou procurada por um novo casal que já está tão desgastado que não acredita que seja possível. Ou em que um deles já não está disposto a investir mais e acha que o melhor é o divórcio. Nestas situações, eu tento que eles me dêem um tempo de trabalho, um prazo curto, por exemplo dois ou três meses (ou apenas um, se isso for o máximo que eles estiverem dispostos a conceder). Este funciona como um tempo zero, em que eles interrompem temporariamente o processo em que estavam (a caminho do divórcio, se for esse o caso). Durante estas semanas eles limitam-se a fazer o percurso que eu vou planeando para eles. Ao fim desse tempo, analisamos os resultados obtidos, a mudança que conseguimos alcançar e aí, perante esses novos factos, eles podem decidir o que querem fazer com as suas vidas. Durante esse tempo, o meu trabalho é ajudá-los, não a acreditar, mas a verificar que é possível.

 

Possível o quê? 

A minha agenda, é sempre a agenda dos meus clientes. O meu papel é ajudá-los a alcançar os alvos que eles desejam, a não ser que eu não concorde com esses alvos, claro.

Mas em terapia de casal, o meu alvo não se limita a restaurar e ajudá-los a ter a relação que tinham antes, mas treiná-los a desenvolver uma relação muito mais profunda, madura e satisfatória do que tinham no início.

Uma vez que começamos por aspectos leves, o que começa por se alcançar é a capacidade de conseguirem comunicar sem se agredirem, conseguirem gerir as suas emoções de forma positiva, sem perder a cabeça; é a capacidade de começarem, pouco a pouco, a usufruir da presença um do outro (embora muitos comecem por dizer que isso não será possível); e, ao reduzirem a pressão e a dor, tornarem-se mais empenhados e comprometidos na mudança.

Com o passar das semanas, conseguimos trabalhar áreas mais profundas, criando uma relação mais sólida e estável.

 

Vale a pena? 

“Será que o que sinto pelo meu marido / esposa é amor? Será que ainda o amo? Será que vale a pena?” São questões que muitos dos meus clientes me colocam.

O amor não funciona por geração espontânea. É algo que se constrói. É intencional.

Mesmo num casamento que já dura há muitos anos é possível construir o amor. E não adianta pensares se o que sentes será suficiente. Tu podes torná-lo suficiente.

A outra opção é sair, ir à procura de um companheiro “melhor” e, passado algum tempo, estar a viver mais uma vez os mesmos problemas – porque se não mudas o teu interior, as tuas características (hábitos, vícios, atitudes, etc) vão contigo e acabam por gerar situações idênticas.

 

E se o outro não quer? 

Frequentemente, apenas um dos membros do casal está disposto a trabalhar para melhorar a situação. A filosofia de counselling é sempre usar os recursos que temos – não os ideais, mas os que existem.

Neste caso, começo por trabalhar apenas com o membro do casal que está interessado nisso. Para além de todo o processo de restauração interior que ele/a necessite, desenvolvemos ferramentas para melhorar a comunicação, reduzir o conflito, melhorar o ambiente em casa, sair do modo de jogos e golpes baixos, lidar melhor com os filhos, etc. Mesmo trabalhando só com um, podemos alcançar mudança significativa. Muitas vezes, o outro acaba por se dispor a também participar no processo e consegue-se a restauração. Quando o outro continua intransigente, aquele que está a fazer o processo de counselling, aprende a sair da situação com um mínimo de perdas, de forma positiva, com uma melhor relação com os filhos; desenvolve resiliência e aprende a construir a sua própria felicidade.

 

Para quem é esta abordagem? 

Apesar de counselling ser uma abordagem que alcança resultados de forma bastante rápida e de, por isso, estar a ter um tremendo crescimento, principalmente nos países de língua inglesa, não se adequa a toda a gente. O paciente típico, que deseja ficar a desabafar perante um especialista que o ajude a perceber os meandros dos seus traumas, possivelmente não ficará satisfeito com a forma de trabalhar em counselling. Então, quem pode beneficiar com esta abordagem?

  • Quem está disposto a trabalhar, a ser parte de uma equipa, juntamente com o counsellor, e a ter um papel activo na resolução do seu problema.
  • Quem está disposto a desenvolver e usar estratégias e ferramentas para mudar a si próprio e a sua relação conjugal.
  • Quem está disposto a trabalhar o perdão e a restauração, a fazer esse percurso, mesmo que no início pense que isso não é possível.
  • Quem está disposto a identificar, desenvolver e usar os seus recursos pessoais; a sair da sua zona de conforto; a ter a curiosidade de ver “afinal, o que é que eu posso alcançar?”
  • Quem está disposto a dar uma oportunidade para que o impossível se torne alcançável.

 

“Eu sei que nunca mais vou ser como era antes de iniciar este processo.” – foi o testemunho da Ana, 34 anos, médica, no final do nosso primeiro mês de trabalho.

Se também estás farto de viver na mesma mesmice e desejas mudar a tua vida, counselling é a abordagem certa para ti.